A implementação iminente do novo pacote legislativo europeu sobre sustentabilidade — que inclui o Regulamento EUDR sobre cadeias livres de desflorestação, o Regulamento de Embalagens e Resíduos de Embalagens (PPWR) e a Diretiva de Declarações Verdes — está a redefinir o panorama das embalagens na Europa. Neste novo contexto, o saco de papel destaca-se como uma das opções de embalagem mais preparadas para responder às exigências regulamentares e ambientais que irão moldar o futuro do setor.

saco de papel

A nova abordagem da União Europeia não se centra apenas na gestão de resíduos, mas também muda a atenção para o início da cadeia: de onde vem o material? Como é obtido? A sua origem ética e impacto ambiental podem ser comprovados?

O Regulamento EUDR exige que produtos como o papel sejam provenientes de fontes não ligadas à desflorestação após 2020, com rastreabilidade até à parcela florestal.

Por outro lado, o Regulamento de Embalagens e Resíduos de Embalagens (PPWR) estabelece que as embalagens devem ser sustentáveis por design, facilmente recicláveis e compatíveis com a economia circular.

E a Diretiva Declarações Verdes exigirá a verificação de todas as declarações ambientais com provas técnicas e validação independente.

Saco de Papel: Conformidade Real, Baixo Impacto

Neste novo enquadramento, o saco de papel reúne já as condições necessárias:

  • Origem renovável: Fabricado com fibra de celulose proveniente de florestas geridas de forma sustentável (certificações FSC, PEFC).
  • Verdadeira reciclabilidade: Mais de 80% dos sacos de papel são reciclados de forma eficiente na Europa.
  • Circularidade comprovada: o papel pode ser reciclado até oito vezes sem perda de qualidade.
  • Rastreabilidade total: A indústria papeleira dispõe de sistemas avançados para certificar a origem da matéria-prima.

Além disso, integra-se perfeitamente nos sistemas de recolha atuais, é reconhecido pelos consumidores e traz benefícios de reputação para as marcas que o adotam.