Atualmente, as instalações de equipamentos a jacto de tinta encontram- se, por norma, em três áreas de mercado: impressão transacional, livros e publicidade por correio direto. Há também um pequeno nicho na impressão de edições internacionais de jornais composto por empresas de serviços gráficos em outros países, no entanto, os impressores de jornais, ainda que revelem interesse por esta tecnologia, ainda não se decidiram a implementá-la. O mesmo se pode dizer dos impressores de revistas.

São várias as razões que explicam a falta de aceitação da tecnologia a jacto de tinta nos mercados de impressão, mas a principal está relacionada com os custos dos equipamentos e da sua utilização. Na verdade, são muito mais elevados do que os das máquinas de offset, com o acréscimo que estas já se encontram instaladas e em utilização. A principal vantagem da impressão a jacto de tinta é o arranque rápido de produção com um mínimo de tempo de preparação e baixo custo quando, quando comparada com o offset.

Para os impressores de offset, uma das principais áreas de interesse na tecnologia de jato de tinta é a vertente da utilizaçao de sistemas de jato de tinta em sobreimpressão, mais do que as máquinas em si. Neste caso, pode-se montar um sistema de cabeças de impressão de jacto de tinta, seja numa máquina de offset de bobina ou numa linha de acabamentos, que permite a impressão de dados variáveis sobre páginas previamente impressas em offset.

A oportunidade mais imediata para os impressores de offset de bobina, nas áreas de jornais, revistas e publicidade por correio direto assenta no facto de estes puderem analisar e preparar modelos de negócio em que a impressão jato de tinta possa ser combinada com as suas atuais tecnologias de impressão. Quem sabe, apostando na criação de micro zonas, no caso de jornais, isso permitiria que se imprimissem conteúdos editoriais e publicitários personalizados em suplementos especiais para depois os incorporar no jornal, na área de fecho. Nos mercados de revistas B2B, onde se conhecem detalhes sobre os assinantes, poderia ainda ser possível publicar revistas com circulação muito menor, ou secções especializadas, selecionadas pelos destinatário