Por: Rainer Wagner
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A área de artes gráficas tem usado a iluminação D50 como padrão de exibição com algum sucesso por muitos anos, e o D65 também tem sido usado como padrão de iluminação para monitores de pré-impressão (Adobe RGB).
A ISO 3664 descreve critérios específicos para condições de iluminação para garantir uma avaliação precisa das cores nos setores de artes gráficas. Esses parâmetros incluem:
1.- Iluminância: A ISO 3664 recomenda um nível de iluminância de 2.000 lux, medido na superfície de visualização. Este nível garante brilho suficiente para avaliar as cores sem causar desconforto visual ou ofuscamento.
2.- Uniformidade: A iluminação uniforme em toda a área de visualização é vital para evitar inconsistências na percepção das cores. A ISO 3664 exige uniformidade dentro de uma tolerância especificada para manter uma avaliação precisa das cores.
3.- Distribuição espectral de potência (SPD): A distribuição espectral da fonte de luz influencia significativamente o aparecimento da cor. A ISO 3664 define o SPD da iluminação D50, garantindo que ela se assemelhe às características da luz natural.
4.- Índice de reprodução de cores (CRI – Índice de reprodução de cores): O CRI mede a capacidade da fonte de luz de reproduzir cores com precisão em comparação com a luz natural. A ISO 3664 exige que a iluminação D50 tenha um CRI de pelo menos 90, garantindo uma reprodução fiel das cores.
A ISO 3664 está atualmente sendo revisada com a intenção de incluir uma especificação adicional que exclui o conteúdo UV na fonte de luz D50. Isto se deve a vários fatores; a maior parte da iluminação é baseada em LEDs que não possuem nenhum conteúdo UV e os tubos fluorescentes são agora proibidos na Europa e estão aumentando nos EUA estado por estado, de modo que agora são necessárias substituições de tubos LED D50 para inúmeras cabines de visualização instaladas.