Atualmente, o consumo de livros em formato físico continua aumentando, apesar da proliferação de diferentes alternativas digitais, como livros digitais ou audiolivros. Isso se deve, em parte, às novas tendências nas redes sociais, como “BookTok” e “Bookstagram”, que conseguem fazer com que novos títulos se tornem virais e estimulem uma nova demanda das gerações de “nativos digitais”.
No entanto, o setor editorial continua enfrentando uma série de desafios. As práticas estabelecidas na indústria editorial de impressão em larga escala e centralizada, como transporte, armazenamento ou descarte de estoque não vendido, continuam sendo questões relevantes para os atores do setor. Por um lado, para reduzir custos e, por outro, também, pela urgência de implementar práticas mais sustentáveis. Neste contexto, a Canon, graças à sua experiência, apontou algumas das chaves para esta nova realidade no setor editorial que permitirão seu desenvolvimento e transformação:
1. Impressão sob demanda, a transformação de um modelo de negócio.
Uma das principais mudanças que afetam o setor é a possibilidade de fazer impressões digitais sob demanda (print on demand). Isso permite que o ciclo de vida dos livros seja gerenciado dinamicamente e diferentes aspectos do fluxo de trabalho sejam automatizados.
Usando este modelo, editores e produtores de livros podem equilibrar estoque e disponibilidade, eliminando a frustração devido à falta de estoque e também minimizando o risco de superprodução, com o custo econômico e ambiental que isso acarreta.
Com a impressão sob demanda, cada livro só é impresso quando já foi vendido, o que reduz o custo das matérias-primas e otimiza o valor do livro e da cadeia de distribuição. Os livros “fora de estoque” são uma coisa do passado; se o arquivo digital existir, o título pode ser produzido.
2. A impressão digital aumenta o crescimento.
Felizmente, a produção digital já forneceu soluções para alguns desses desafios e oportunidades. A mudança da impressão offset para a digital trouxe uma melhoria imediata na eficiência da produção. As tiragens curtas agora são economicamente viáveis e os prazos de produção são mais flexíveis para pedidos urgentes.
A própria Canon pode oferecer aos fabricantes de livros maior produtividade em impressoras de toner e jato de tinta, em cores e monocromáticas, graças a inovações como o novo ProStream 2000, que permite que os limites da qualidade da cor e da escolha da mídia sejam expandidos para impressão de livros em alto volume.
3. Impulsione a sustentabilidade.
A adoção da impressão sob demanda transformaria, sem dúvida, o impacto ambiental da publicação, mas sua implementação universal ainda é irreal. Por esse motivo, foi criada a iniciativa Publishing Accelerator 2030, da qual a Canon participa ativamente. O objetivo principal é baseado na promoção de uma “rede de impressão distribuída” que muda radicalmente a maneira como os livros são produzidos em todo o mundo e minimiza o transporte e o armazenamento. Isso poderia reduzir drasticamente as emissões de transporte e remessa, cortando a pegada de carbono de cada livro impresso.
4. Cooperação, um elemento-chave em novos cenários.
Para estar à prova do futuro em um mercado dinâmico, as editoras – junto com seus produtores de livros e parceiros de tecnologia como a Canon – devem questionar proativamente as formas estabelecidas de trabalho.
Na última década, a Canon organizou um fórum anual sobre o livro do futuro, criando um ambiente colaborativo para todo o ecossistema editorial. Com esta iniciativa, eles estão comprometidos em impulsionar todo o setor, encorajando o debate aberto, explorando soluções coletivas para desafios compartilhados e trabalhando juntos para modernizar e evoluir, abraçando proativamente o potencial de formatos que combinam impressão e digital.