O setor da embalagem tem vindo a apresentar um crescimento significativo nos últimos anos, impulsionado por diversas tendências e mudanças no comportamento do consumidor.

De acordo com um relatório da Mordor Intelligence, a indústria de embalagens em Espanha deverá registar uma taxa de crescimento anual de 10,78% durante o período 2024-2029. Estes dados indicam um crescimento positivo impulsionado pela inovação, sustentabilidade e adaptação às mudanças nas exigências dos consumidores e da indústria.

Por este motivo, escolher a embalagem certa é uma decisão estratégica que pode ter impacto direto nas vendas, na perceção da marca e na experiência do cliente. É essencial considerar a embalagem como um investimento, e não como uma despesa.

embalagem

Que aspetos devem ser tidos em conta para uma boa embalagem?

Hoje em dia, a embalagem não se refere apenas à embalagem de um produto; existem outras considerações altamente relevantes tanto para a marca como para o cliente final.

Deve ser simples e funcional de utilizar; ou seja, o seu tamanho e formato devem garantir que o produto chega ao cliente em ótimas condições, ajustando-se ao conteúdo para evitar danos, e deve suportar a temperatura, humidade e outras condições.

Deve facilitar o transporte e o armazenamento. As embalagens compactas permitem poupar espaço e, consequentemente, reduzem os custos logísticos.

Outro aspeto importante é a escolha dos materiais; é preferível que sejam recicláveis ​​ou reutilizáveis. Isto reduz o impacto ambiental e também melhora a perceção do consumidor sobre a marca, uma vez que os consumidores preferem embalagens sustentáveis.

Para além de todas as características e considerações acima mencionadas, uma boa embalagem pode também transmitir histórias, ideias, valores ou estatuto, criando um vínculo emocional com o cliente final. Por isso, é importante escolher estrategicamente o design, como as cores, as formas ou os tipos de letra, pois podem refletir a identidade e os valores da marca. Adicionar elementos de personalizaçãoA personalização criará uma relação mais próxima e fiel com os potenciais compradores.

Um design único ajuda-o a destacar-se da concorrência, por isso é muito importante adicionar elementos inovadores ou acabamentos diferentes. Isto acrescenta valor ao produto e capta rapidamente a atenção dos clientes finais.

Afinal, é assim que a marca chega ao cliente. Proporcionar uma experiência única ao cliente é essencial.

Inovação no fabrico de caixas e estojos de luxo

As embalagens de alta qualidade transmitem maior valor ao produto e tornam a experiência do cliente mais memorável; por isso, a Zechini desenvolveu a solução B.On.D (Box on Demand).

embalagem

Esta solução completa e de alto desempenho eleva o fabrico de embalagens com precisão e qualidade a um novo patamar, servindo gráficas de pequena e média dimensão na produção de caixas, estojos ou outro tipo de embalagens de luxo, sejam elas com tampa (Classic), com capa magnética envolvente (Still) ou dobráveis ​​(Mono).

Este sistema é composto pela máquina de colagem Mephisto XL ou Kissy e pela encolhadeira E.S.B 2.0 e destaca-se pelas seguintes vantagens:

  • Versatilidade de formato. – Permite trabalhar com uma vasta gama de dimensões e espessuras, adaptando-se às necessidades do cliente.
  • Facilidade de utilização. – O seu design robusto e os processos simplificados reduzem os tempos de configuração e aumentam a produtividade.
  • Eficiência e detalhe. – Oferece resultados consistentes, garantindo que cada peça tem um acabamento perfeito.
  • Sustentabilidade. – A sua tecnologia minimiza o desperdício e otimiza a utilização dos materiais sem comprometer a qualidade dos acabamentos.

O primeiro passo para produzir uma embalagem com um acabamento de alta qualidade é a colagem. Como referido acima, o B.On.D. O sistema é compatível com os equipamentos Mephisto e Kissy, ambos se destacam pelo seu elevado desempenho, mas a escolha vai depender das necessidades específicas de cada empresa. A Mephisto XL é uma máquina versátil capaz de produzir tampas até 5 peças com um íman. É ideal para colar caixas e outros materiais de tiragens curtas com elevada precisão e eficiência.

Já a Kissy difere da Mephisto XL porque o processo de colagem é semiautomático e conta com uma correia de sucção, o que a torna ideal para produções de média e grande dimensão de caixas e tampas de luxo. A unidade de colagem utiliza cola quente e uma bomba de circulação, o que a torna muito fácil de limpar. Um robô pode ser adicionado à máquina para um posicionamento totalmente automático da caixa.

Após a colagem, o passo seguinte é embrulhar a caixa utilizando o E.S.B. Equipamento 2.0. É a solução ideal para embalar caixas de luxo altamente personalizáveis ​​para séries pequenas ou médias e encomendas on-demand, com configuração automática através do ecrã tátil integrado. Destaca-se pela troca de formato totalmente automática, controlos integrados que podem ser ajustados através de um ecrã táctil e pela compatibilidade com diferentes tamanhos e uma grande variedade de materiais.

Exclusividade e valor acrescentado

Num mercado onde a diferenciação é fundamental, a embalagem teme que se tornou menos difícil, e várias implementações destes princípios já estão a chegar ao mercado. Uma delas vem de um profissional da indústria gráfica. A DS Smith, líder internacional em soluções de embalagens sustentáveis ​​baseadas em fibras, desenvolveu um conjunto de Métricas de Design Circular. Mesmo que não esteja minimamente interessado na produção de embalagens, vale a pena verificar as métricas porque estas fornecem um meio de medir o que importa num modelo económico circular em vez de linear. A DS Smith utiliza as suas métricas para medir o impacto dos seus projetos, como a substituição de paletes de plástico de produtos enlatados por cartão canelado. Para o conseguir, a empresa tem trabalhado com a Vilsund Blue A/S, o maior produtor industrial de marisco e moluscos da Dinamarca. Esta empresa possui três unidades industriais e emprega cerca de 70 pessoas na Dinamarca. Estes funcionários cozinham, embalam e distribuem até 250 toneladas de marisco fresco todos os dias.

As duas organizações contrataram os seus designers para desenvolver um meio de eliminar o plástico. Utilizaram a ferramenta Circular Design Metrics (CDM) da DS Smith para comparar a circularidade de novos designs de embalagens alternativas. Os projetos foram depois pontuados com base em oito indicadores, incluindo a otimização da cadeia de abastecimento, o design para reutilização, a pegada de carbono e a utilização de materiais. A ferramenta CDM indicou a circularidade de um projeto para vários sistemas de embalagem adequados às necessidades do cliente.

Com a sua nova embalagem à base de fibra, a Vilsund Blue A/S aumentou substancialmente o número de unidades enlatadas em paletes individuais. A capacidade aumentou de 1.800 latas de peixe por palete para 2.700. Os produtos podem ser empilhados e armazenados de forma mais eficiente e ficam mais compactos nas prateleiras das lojas. Ganhos como este fazem uma diferença considerável na pegada de carbono da organização, principalmente na redução das emissões associadas ao transporte e armazenamento. Este projeto conjunto é um ótimo exemplo de como a inovação impulsiona o progresso, mas também demonstra a importância de ter as ferramentas certas para o trabalho.